"É isso? Acabou?"
Essa foi a primeira coisa que ela pensou quando chegou ao Vale dos Mortos. Tudo aquilo que imaginara, tudo o que sempre a disseram, simplismente não aconteceu. Alicia lembra-se muito bem de como era a vida. Tinha cores e sentimentos. A morte é preta e insensível, é nula. Ela sempre imaginou que existia um céu de anjinhos e um inferno do Diabo. Agora ela sabia que a realidade era diferente. E bem que ela gostaria de não saber e viver mais!
Alicia sempre foi o tipo de pessoa ativa que está sempre pronta para a próxima. Agora ela não estava, não era e não conseguia ser. Era indiferente. Zero. Neutro. Nulo. Nem um e nem outro. Nada. Não há felicidade eterna e muito menos dores e chicotes infernais.
Doce ilusão.
Uma grande bolha pensante que flutua por um universo complexo.
Assim Alicia se define agora. Ela pensa mas não sente. Não há corpo, só pensamento. Uma bolha. Alicia não queria morrer. Mas esse é o tipo de coisa que a gente não escolhe. Apenas morre. Ela agora sonha com o dia em que sua bolha vai estourar e ela vai ser livre. "De que adianta pensar e não sentir?" Era o que a menina sempre pensava.
Pensava... pensava... pensava...
De repente: "pluft!"
Nunca foi nem nunca mais será.
Nulo. Escuro.
Vazio.
Fim.
Essa foi a primeira coisa que ela pensou quando chegou ao Vale dos Mortos. Tudo aquilo que imaginara, tudo o que sempre a disseram, simplismente não aconteceu. Alicia lembra-se muito bem de como era a vida. Tinha cores e sentimentos. A morte é preta e insensível, é nula. Ela sempre imaginou que existia um céu de anjinhos e um inferno do Diabo. Agora ela sabia que a realidade era diferente. E bem que ela gostaria de não saber e viver mais!
Alicia sempre foi o tipo de pessoa ativa que está sempre pronta para a próxima. Agora ela não estava, não era e não conseguia ser. Era indiferente. Zero. Neutro. Nulo. Nem um e nem outro. Nada. Não há felicidade eterna e muito menos dores e chicotes infernais.
Doce ilusão.
Uma grande bolha pensante que flutua por um universo complexo.
Assim Alicia se define agora. Ela pensa mas não sente. Não há corpo, só pensamento. Uma bolha. Alicia não queria morrer. Mas esse é o tipo de coisa que a gente não escolhe. Apenas morre. Ela agora sonha com o dia em que sua bolha vai estourar e ela vai ser livre. "De que adianta pensar e não sentir?" Era o que a menina sempre pensava.
Pensava... pensava... pensava...
De repente: "pluft!"
Nunca foi nem nunca mais será.
Nulo. Escuro.
Vazio.
Fim.
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